Após o trágico assassinato do Agente de Segurança do Sistema Socioeducativo de Rondônia, Otacilio Guimaraes, ocorrido no dia 14 de janeiro de 2023 a Polícia Civil identificou seis pessoas envolvidas no crime, sendo eles: Edilon, de 37 anos, vulgo Dilon ou Xoxota, sendo ele apontado como o mandante do crime, Ramero, 23 anos, vulgo Pesadelo ou Lúcifer, Fredson dos Anjos Souza Júnior, 25 anos, vulgo China, Antonael Ferreira dos Santos, vulgo Natan, Afroex ou Gordinho e Jaimesson, 28 anos, além de um adolescente que, na época do crime, tinha 17 anos.
O corpo de Odilon apresentava sinais de tortura, sendo morto de forma cruel, pois durante os trabalhos da perícia, foram notadas inúmeras perfurações e cortes no tórax, rosto e nuca, possivelmente causados com o uso de um terçado. Além disso, a vítima foi asfixiada, degolada e teve o corpo parcialmente queimado.
Na tentativa de despistar e confundir as investigações do crime os criminosos tentaram imputar a Otacilio o envolvimento com uma mulher casada, na tentativa de justificar o crime, mas as investigações concluíram que o crime foi em função do cargo de Agente de Segurança no Sistema Socioeducativo que, por vingança contra a morte de um membro de uma facção criminosa, usaram o homicídio de Otacilio como retaliação por acreditarem que a morte do faccionado teria sido executado por membros da Segurança Pública.
Ao fim do julgamento, Antonael foi condenado a 25 anos de cadeia e Fredson sofreu a maior pena, sendo 31 anos de prisão, em regime inicialmente fechado.
Por essas e outras ocorrências que buscamos aprovação de projetos de lei como a do porte de armas e nossa inclusão de direito no aparato de Segurança Pública.
Lidamos com o que tem de pior em toda a sociedade, membros de facções, homicidas, latrocidas, estupradores e todo o tipo de criminosos que se valem tanto da condição de menoridade penal quanto da fragilidade das leis brasileiras.
Fonte: FENASSE